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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Professores do Estado e do Município mantêm paralisação

Passadas três semanas de greve dos professores das redes municipal e
estadual, ainda não há data prevista para Prefeitura ou Governo do
Estado lançarem propostas. Sindicatos cobram reajuste de 19,2% e
implantação do piso salarial nacional

Roberta Félix
Especial para O POVO
05 Jun 2009 - 00h08min

“Greve geral, Interior e Capital!”. Foi com essas palavras de ordem
que os professores da rede pública do Estado e do Município
comemoraram a decisão de manter a paralisação, iniciada há três
semanas. A assembleia geral de ontem teve cerca de 2,5 mil assinaturas
e quase todos os presentes foram a favor de manter a greve. Segundo as
diretorias dos sindicatos dos professores estaduais e municipais,
ainda não há proposta oficial da Prefeitura ou do Governo.

As reivindicações principais são o reajuste salarial de 19,2%; a
implantação do piso salarial nacional; a reformulação do Plano de
Carreira e o concurso para efetivos. Os diretores acrescentam que
também estão sendo reivindicadas melhores condições estruturais para
as escolas.

Antes do início da assembleia, a presidente do Sindicato dos
Servidores das Secretarias de Educação e de Cultura (Apeoc), Penha
Alencar, previa que a votação seria favorável à continuidade da greve,
já que ainda não houve proposta oficial do Governo. Os professores
querem que o piso nacional e o reajuste sejam implantados dentro do
Plano de Cargos e Carreiras atual.

Segundo nota da assessoria da Secretaria Estadual de Educação (Seduc),
o Governo propôs uma reunião de trabalho sobre a revisão desse plano.
Sobre a progressão horizontal, que institui acréscimo de 5% no
salário, a Seduc afirma que será efetivada em julho. Em resposta ao
pedido de concurso, a secretaria declarou que a etapa atual é de
formalização por portaria. O edital tem previsão de lançamento em 30
de junho e dispõe de 4 mil vagas. O número de professores temporários,
atualmente, é de 10.046, segundo a Apeoc.

A presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação
(Sindiute), Gardênia Baima, avalia o andamento das negociações,
especialmente sobre o reajuste, com insatisfação. “A Prefeitura e o
Governo não podem ‘se fechar na Copa’ (do Mundo de 2014) e deixar de
negociar o que atinge todo o Estado”. Gardênia afirma que o
comprometimento do semestre não é de responsabilidade dos professores
grevistas, e sim dos governos.

O ouvidor-geral do Município, Marcelo Fragozo, adiantou que a situação
está sendo negociada pela comissão de Educação da Câmara e o líder do
Governo e por representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Fragozo entende que o reajuste de 19,2% não é viável: “Não condiz com
a realidade de crise financeira”.

Fonte: http://www.opovo.com.br/opovo/fortaleza/882886.html

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