MoBiLiZa UNICAMP !!!

E a Educação, como é que fica?

Calendário de Greve

Veja estas charges!!


terça-feira, 30 de junho de 2009

Termina a greve na UNICAMP

Em assembléia geral, promovida pelo DCE, os estudantes decidem por sair da greve.
Na FE votou-se por sair da greve em assembléia unificada no período da noite.
No IFCH há indicativo de retomada da greve no início de agosto, já que não dá pra fazer greve de pijamas.

Reposição de aulas e prazos na FE

Foi acordado em assembléia conjunta realizada hoje das 19:00 às 22:30 no Salão Nobre da FE o pedido de reposição de aulas, bem como a extensão dos prazos para entrega de trabalhos e provas.
De acordo com o calendário da DAC, é possível que o período seja extrapolado até a semana de estudos e até adentrar na semana de exames, caso seja necessário, dentro das burocracias da diretoria acadêmica.
Pedimos que haja negociações não impositivas, no entanto, está sendo elaborada e divulgada uma carta solicitando aos professores que extendam esse prazo para dar uma segurança aos alunos.

Em último caso, os alunos têm direito a pelo menos um exame final, caso não seja atendido o pedido de adiamento nas avaliações.

Hoje

Assembléia conjunta da FE
Pauta: Decisões e discussões sobre a greve
Local: Salão Nobre da FE
Hora: 19:00

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Mais uma maneira de mascarar a PRIVATIZAÇÃO da EDUCAÇÃO PÚBLICA

Temos que abrir nossos olhos para enchergarmos além do horizonte próximo...

Como dizem por aí, de boa intenção o inferno está cheio.

Terça - feira, 02 de Junho de 2009 14h00

Secretaria de Educação dobra número de parcerias com empresas

Parceria entre Secretaria e setor privado já beneficia 67 mil alunos.
O programa Empresa Educadora está crescendo. É o que mostra o levantamento feito pela Secretaria de Estado da Educação, que aponta aumento de 100% no número de parcerias entre empresas privadas e unidades da rede. Em 2007, somente 52 escolas participavam do projeto, esse número praticamente dobrou, chegando a 102 em 2009. O número de empresários parceiros também cresceu nesse mesmo período, de 29 para 48.
As empresas, após avaliação da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), órgão da Secretaria, auxiliam na ampliação, reestruturação ou modificação de escolas. Não existe um valor mínimo para investimento, e os recursos são repassados diretamente para a Associação de Pais e Mestres (APM) da escola. Em conjunto com a empresa, são decidas as prioridades, de acordo com as diretrizes educacionais da Secretaria de Estado da Educação.
Depois de um ano de projeto, a empresa recebe o Selo Empresa Educadora, outorgado pela Secretaria, reconhecimento como instituição ativa e socialmente responsável. O programa de parceria empresa-escola, que hoje atinge cerca de 67 mil alunos, se espelha no projeto-piloto iniciado em 1991, implantado em três escolas estaduais da favela de Paraisópolis (zona sul). A partir dessa experiência, outros empresários foram envolvidos e estabeleceram parcerias com outras escolas. Em 2005, esse modelo foi formalizado pela Secretaria Estadual da Educação de São Paulo por meio do Projeto Empresa Educadora, que hoje abrange todas as regiões do estado.

http://www.educacao.sp.gov.br/ (consulta em 24/06/09)


Não podemos depender de voluntarismo para garantir um direito garantido por lei. Há dinheiro, não há vergonha na cara daqueles que foram eleitos para cuidar para que nossos direitos fossem garantidos!
São Paulo é o estado mais rico da nação e é o que possui a pior rede de educação pública!

A questão que não quer calar é Para onde vai o dinheiro???
Já passou da hora de a sociedade se unir para pedir uma explicação!!

Estudantes, professores, funcionários, gestores, pais.

Que educação queremos?
Que educação temos direito?
Que valor damos à formação de nosso povo - formação de massa de manobra ou formação crítica?
A quem serve a precarização da educação pública (setor privado e/ou governo - formação de indivíduos politicamente dóceis e economicamente ativos)?

Sem estas e outras perguntas não podemos avançar. Chegamos ao limite do descaso e da inércia.

Você vai continuar de braços cruzados???

Nem sequer citam os estudantes da Unicamp

São Paulo, quarta-feira, 24 de junho de 2009

Servidores da Unicamp vão suspender greve
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS
DA REPORTAGEM LOCAL
Professores e funcionários da Unicamp decidiram ontem, em assembleia, suspender a greve após a retomada das negociações com os reitores e a saída da Polícia Militar da USP, na segunda.
Os professores estavam parados havia uma semana.
A paralisação dos servidores -que completou ontem 25 dias- deve acabar oficialmente amanhã.
Segundo a direção da universidade, a greve teve adesão de 5% das duas categorias. Para o STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp), cerca de 40% dos servidores aderiram.
Na USP, professores, funcionários e alunos decidiram ontem manter a greve.
Na assembleia dos servidores, a decisão foi unânime; já na dos docentes, parte dos cerca de 200 presentes defendeu o fim da paralisação. Na avaliação desses professores, com a aproximação das férias, a mobilização tende a diminuir.
Hoje, os funcionários têm uma nova reunião de negociação com a reitora da USP, Suely Vilela. Por isso, não farão novos piquetes, o que deve manter a polícia fora da universidade por pelo menos mais um dia.
À noite, estudantes decidiram em assembleia que não negociam enquanto a reitora estiver no cargo.
Na Unesp, servidores decidiram ontem manter a paralisação, segundo o sindicato, em pelo menos dois dos nove campi em greve parcial: Araçatuba e Marília. Já os professores realizam suas reuniões nos 23 campi até o fim desta semana para decidir se mantêm a paralisação.A reivindicação nas universidades é de reajuste salarial de 16%, mais um extra de R$ 200 fixos. Os reitores oferecem 6,05%.

Palhaçada

Olhem como a mídia e nossos deputados são benéficos à sociedade.

24/06/2009 - 08h50 - São Paulo aprova leis para diminuir professores temporários
Publicidade
FÁBIO TAKAHASHIda Folha de S.Paulo
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u585579.shtml

A assembléia legislativa nunca foi tão ágil e eficiente. Aprovaram os PL's 19 e 20 e a LDO numa única semana, antes do ato que estava previsto para hoje, sem pedir licença à sociedade, sem discussão, sem debate e sabendo das críticas, desmobilizando assim o manifesto. Hoje haverá o manifesto em repúdio à aprovação em frente a ALESP - Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo

terça-feira, 23 de junho de 2009

Permanecemos em greve !!

É com grande pesar que informamos a saída da greve pelos funcionários da Unicamp (STU) a partir desta quinta-feira e dos professores da Unicamp (Adunicamp) a partir de hoje. As decisões foram tiradas em assembléias das categorias. Embora as palavras que Chico de Oliveira e Plínio de Arruda Sampaio tenham proferido(a nós estudantes e aos inúmeros professores presentes no auditório da Adunicamp logo antes da assembléia), tenham sido de coragem, entusiasmo e imaginação a favor de alcançar não o impossível, mas em busca daquilo que é considerado utopia pelos capitalistas, de garra, e em favor da construção coletiva de um projeto de educação pública de qualidade e para todos e não apenas a promoção de projetos de caráter paliativo que aos poucos tornam-se os projetos efetivos de educação do país(o que não acontece apenas neste âmbito).

E como dizia o o utro Chico, o Buarque de Holanda, "apesar de você, amanhã há de ser outro dia"

Outro dia de mobilização, pois os estudantes tiraram a continuidade em greve de toda a categoria, uma vez que não houve ganho algum!!

O que aconteceu foi que colocaram um bode e depois tiraram, e a sensação de alívio com a saída do bicho fez com que alguns ficassem satisfeitos com o "sucesso" conquistado. E pra dar nome aos bois, ou melhor, ao bode, a PM saiu do campus da USP, foi "dar uma volta no quarteirão", já que não há nada que a impessa de estar presente no campus a qualquer momento para qualquer fim "justificável".

Nós estudantes, que diferentemente das demais categorias, tivémos alguns avanços reais*, permaneceremos em greve!!

*Ampliação das discussões sobre educação pública, com especial ênfase sobre a Univesp e os PL's nos diversos institutos, aumento dos participantes e simpatizantes a cada novo dia de mobilização. O IFGW, IEL, FCM, IE, IA, IG, IB já participaram de discussões sobre a UNIVESP e inclusive os estudantes de medicina da FCM tiraram uma assembléia de estudantes e votarma por apoio ao movimento de greve. Lá descobrimos que boa parte dos professores da medicina não são na verdade docentes, são médicos contratados pela funcamp, terceirizados portanto !!
Na FE haverá discussão sobre os PAD's, PED's e os podes. No IFCH haverá discussão sobre qual a pós-graduação que queremos. Inúmeras outras atividades e conquistas estão sendo travadas, mas é só o começo!!

Na FE e no IFCH optou-se pela continuidade da greve em assembléias internas.

As atividades de greve continuam, vejam o calendário.

Além do exposto, a USP e a UNESP continuam mobilizadas em greve a partir das deliberações do fórum das 6:

Continuidade da greve;

- Quinta-feira (25/6), a partir das 14h, ato público na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP), para discutir:
. Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO/2010), com ênfase para as propostas apresentadas pelo Fórum das Seis (33% da arrecadação de impostos para a educação pública, 11,6% do ICMS para
as universidades e 2,1% para o Centro Paula Souza);
. Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp);
. Democratização da estrutura de poder nas universidades estaduais paulistas.

- Segunda-feira (29/6): Durante a nova negociação marcada com o Cruesp, lançamento do Fórum pela Democratização das Universidades Estaduais Paulistas, envolvendo representantes da sociedade.

(Medidas acatadas pela USP e UNESP em assembléias)

Portanto, não vemos motivo para parar algo que nem sequer foi discutido no cruesp. As discussões sobre a Univesp estão previstas para a próxima segunda-feira.
  • A PM não esteve na USP durante as negociações, mas não temos nenhuma garantia de que ela tenha saído de fato ou que não vá entrar a qualquer momento.
  • A reitora ditadora continua.
  • Os reajustes salariais dos docentes e funcionários continuaram na mesma em relação à negociação anterior.
  • A oferta de cursos pela Univesp foi adiada na USP e a Unicamp está mais cautelosa quanto à sua entrada, mas a Unesp passa a oferecer curso de pedagogia agora em agosto.
  • Não houve contratação de professores
  • Não houve discussão alguma sobre o projeto de universidade.
Obs.:Os reitores dizem que não há como repassar verbas para os docentes pois o orçamento da universidade chegaria a 96% com folha de pagamento, no entanto isso só acontece porque a universidade está tendo que pôr "do bolso" o salário de aposentadoria dos professores aposentados, o qual foi devidamente "contribuido" pelos professores, mas não se sabe por que razões o dinheiro pago ao governo não tem sido repassado às universidades, as quais têm que arcar com o ônus do "desvio de verba pública".

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Negociação com Cruesp não tem avanço segundo stu

A reunião de negociação de Hoje (segunda-feira(22)) do Fórum das Seis com o Cruesp foi bastante tranquila e sem a presença da tropa de choque da Polícia Militar.
Porém a negociação não caminhou como os trabalhadores esperavam. O Cruesp não mudou a proposta oferecida durante a primeira reunião de reajuste de 6,05%. De acordo com o Conselho a questão orçamentária é o principal motivo que não permite uma nova proposta de reajuste.
De qualquer maneira, foi marcado para sexta-feira (26) uma nova reunião com a comissão técnica e para segunda-feira (29) reunião do Fórum das Seis com o Cruesp. Nesta reunião deverá ser tratado sobre o esclarecimento de alguns números apresentados na reunião de hoje e a negociação de outros pontos da Pauta Unificada.

Reflexões sobre a greve de 2002

Nesta Quarta-feira às 16h, no IFCH, será realizada uma discussão sobre as conquistas efetivas da greve de 2002, é muito importante nossa participação, não podemos deixar que o movimento seja desmobilizado sorrateiramente. Confira em nosso calendário de greve no início da página, e leia um relato a respeito aqui. (Também é possível encontrar mais documentos na barra lateral) e acessar o blog do IFCH (http://mobilizaifch.blogspot.com)

Ato na ALESP dia 23!

VOTAÇÃO DOS PL'S dia 23 de junho
Ato na ALESP.
Convocação

domingo, 21 de junho de 2009

UNIVESP - Qual o problema???

Curso à distância é o principal impasse entre governo e USP
Cruzeiro On Line

O curso à distância para formação de professores da Universidade de São Paulo (USP) é motivo de mais um desentendimento entre a instituição e o governo do Estado. O convênio para que o curso fosse oferecido por meio do programa estadual Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) no segundo semestre ainda não foi assinado porque as duas partes não chegaram a um acordo. Por causa disso, o curso só deve começar no ano que vem.Apesar de a não implementação de cursos a distância ser parte das reivindicações da greve na USP, que dura 46 dias, os problemas começaram antes. Governo e universidade concordam em apenas um ponto: o curso tem qualidade, deve ser implementado e os grevistas estão desinformados sobre ele. A discórdia vem do fato de professores da USP envolvidos no projeto considerarem que o governo pretende interferir no curso e usar as informações provenientes dele. "Só vamos assinar o convênio se for como entendemos que deve ser, não como o governo quer. Esse é um curso da USP, feito pela USP", afirma José Cipolla Neto, coordenador do novo curso..Segundo o secretário estadual de Ensino Superior, Carlos Vogt, a Univesp vai apenas viabilizar os cursos oferecidos pelas universidades, com apoio financeiro e tecnológico. "Deve estar havendo algum mal-entendido quanto àquilo que a secretaria deseja. A secretaria não tem competência para oferecer curso nenhum." Vogt confirma que a secretaria tem interesse em compartilhar o banco de dados que será produzido pelo curso - um dos itens dos quais a USP discorda. "Temos de fazer acompanhamento, avaliação, porque a secretaria é corresponsável pela iniciativa." A Univesp é um consórcio criado pelo governo que vai reunir cursos a distância de USP, Unesp e Unicamp para formação de professores. O curso da USP de Licenciatura em Ciências foi aprovado na instituição e os R$ 12 milhões de custo viriam do governo. A previsão era que começasse em setembro.(AE)

O Ensino à Distância na USP
CarosAmigos
Lincoln Secco (Professor do Departamento de História da FFLCH – USP)

Certa vez ouvi uma anedota que dizia mais ou menos assim: se Immanuel Kant
ressuscitasse em pleno século XXI, ele se espantaria com quase tudo, menos
com a escola. Ainda veria um professor, alunos, giz e lousa. Só agora
me dei conta que essa piada podia ter um conteúdo crítico. Afinal, por
que o ensino deveria ficar fora dos avanços tecnológicos que já dominam as
outras esferas da vida social?
O ensino à distância democratizaria o acesso à universidade a custo baixo
(sublinhe-se o custo baixo); acabaria com o ensino voltado somente para a
elite; e não seria aplicado indiscriminadamente (médicos e engenheiros
continuariam em ensino presencial).
Não precisamos perguntar por que uma maneira de ensinar mais barata serve
para formar professores e não para formar médicos. A resposta seria
evidente: professor é categoria que pode ser formada de qualquer jeito.
Também não é necessário indagar porque os alunos mais pobres (supostamente
beneficiados pela expansão das vagas de ensino à distância) merecem uma
forma no mínimo incerta de educação enquanto os supostamente mais ricos
continuariam no ensino presencial.
Talvez o problema não esteja na Univesp em si. E nem nos recusamos à
formação para o mercado. Na USP como em todo lugar, o aluno já é virtual
em si e por si mesmo. Ele é potencialmente uma mercadoria num mundo que é
uma imensa coleção delas. Ele será destinado a isso. Nossa diferença não é
gerar conhecimento crítico (embora o façamos), mas treinar para o mercado
os melhores produtores ou extratores de mais valia. Entre uma aula e
outra, às vezes questionamos isso tudo.
Numa Faculdade de Filosofia costumamos aprender que as formas de aparência
expressam não técnicas ou coisas, mas relações sociais. Por trás do
fetiche das técnicas, o processo ensino-aprendizagem continua a ser uma
relação social. Na sua etapa superior (e numa universidade de excelência
como a nossa) ocorre em salas de aula, laboratórios, hospitais etc. Mas
não só. Também nos gabinetes dos professores, nos anfiteatros, nos pátios,
nos cafés e lanchonetes, no bandejão, no Crusp, no ônibus lotado, na
piscina, nos corredores, nas plenárias e assembléias, nas festas, nas
greves, nos debates, nos seminários e congressos, nas rodas em que vicejam
as anedotas dos professores...
Como costumamos dotar a técnica mais nova de poderes mágicos, acreditamos
que ela pode substituir toda essa vivência.
Até o dolce far niente pode ser necessário ao estudante. Deitar na praça
do Relógio e ler Einstein, Keynes, Freud, Debord, Braudel, Darwin e outros
monstros pode (pasmem) ser uma experiência e tanto. Formar grupos de
estudos, comer e beber juntos, olhar nos olhos são atitudes que não podem
ser meramente “virtuais”.
Um exemplo: eu e alguns amigos jantávamos muito com o saudoso Professor A.
L. Rocha Barros, do Instituto de Física da nossa universidade. Ele contava
que um dia jogaram uma pedra na direção do aluno Fernando Henrique Cardoso
e Rocha Barros conseguira puxá-lo para si, salvando-o. “Como me arrependo
disso”, dizia o velho professor comunista jocosamente... Histórias como
essas desaparecerão para alunos formados à distância.
Talvez os idealizadores da Univesp tenham esquecido: a formação do jovem
não se resume ao conteúdo do ensino, seja numa sala de aula ou à frente de
um computador. Sendo uma relação social entre pessoas, mediada por uma
instituição como a nossa, negar às pessoas essa vivência universitária
seria o maior dos erros.
Não se nega que cursos de extensão, pós graduação lato sensu etc possam
ser à distância. Mas a formação básica na USP nunca poderá sê-lo. É
verdade que certas coisas se modernizam e supostos reacionários
empedernidos se agarram ao mundo perdido das escolas de Könisberg do
século XVIII. É mais ou menos como a mais velha relação humana: já existe
o amor virtual e há quem o prefira; mas é difícil acreditar que ele seja
melhor do que o concreto.

Eu juro que tentei fugir das questões políticas do movimento estudantil,
mas não consegui ...

FORA PM !!!!!

FORA SUELY!!!!

DEMOCRATIZAÇÃO DO PODER NA UNIVERSIDADE!!!!!

A Univesp é um bom caminho para ampliar o acesso ao ensino superior no país?

Enfim, a mídia abre algum espaço para discutir o "conteúdo" da política educacional... se bem que, no caso da Univesp, seja mais correto dizer "esvaziamento deste conteúdo".

São Paulo, sábado, 20 de junho de 2009

TENDÊNCIAS/DEBATES
A Univesp é um bom caminho para ampliar o acesso ao ensino superior no país? SIM
"O papel da universidade ", por GIL DA COSTA MARQUES

A Univesp é um bom caminho para ampliar o acesso ao ensino superior no país? NÃO
"Univesp é arremedo de ensino superior ", por CÉSAR AUGUSTO MINTO

Leia

USP oferece graduação a distância para professores de Ciências

Publicado em 16/06/2009 - 07h47 na Folha de S.Paulo

Professores de escolas públicas que ainda não têm formação na área fazem
parte do público preferencial da primeira graduação a distância da USP, de
licenciatura em ciências...continua

sábado, 20 de junho de 2009

Notícias da semana

Notícias sobre o confronto de 9 de junho




Universidade atribui tumulto à "ação isolada de grupo radical".Por volta das 21h, vice-reitor recebeu comissão. G1





Alunos e funcionários marcaram nova concentração nesta quarta. Cinco alunos e cinco policiais ficaram feridos na terça. G1





Os três presos foram liberados pela polícia na noite desta terça-feira (9).PM usou bombas de gás, spray e balas de borracha contra manifestantes. G1



Notícias posteriores





Entidade de docentes dizem que paralisam até a retirada da PM.Categoria também pede a retomada das negociações salariais. G1



Intelectuais protestaram na Faculdade de Geografia e História. Cerca de 400 pessoas lotaram auditório para assistí-los. G1. Assita no youtube:



http://www.youtube.com/watch?v=vSb8VxOUkR8 - Marilena Chauí



http://www.youtube.com/watch?v=y_70sx1TEG8 - Antônio Cândido



Diretores de 38 faculdades e institutos assinaram manifesto.Dez unidades não assinaram o documento, entre elas a ECA e a FFLCH. G1


Notícias sobre o ato na avenida paulista no dia 18 de junho





Abertura de negociações



Reunião entre reitores e sindicatos foi marcada nesta terça.Em nota, Cruesp diz esperar que reunião seja em clima de tranquilidade. G1

Na segunda novo Ato na USP

Confira a programação no nosso calendário de greve

quarta-feira, 17 de junho de 2009

ATO EM SÃO PAULO

HOJE - 18 DE JUNHO
ATO UNIFICADO DAS ESTADUAIS NA AV. PAULISTA.

CONCENTRAÇÃO NO MASP AS 12H.

SAÍDA DE ÔNIBUS ÀS 10H NO PB DA UNICAMP.

terça-feira, 16 de junho de 2009

O INVERNO DE NOSSO DESCONTENTAMENTO

Por Osvaldo Coggiola

Na sua edição de 11 de junho, a página 3 da Folha de S. Paulo, chamada“Tendências & Debates”, negou seu próprio nome, pois apresentou dois artigos da mesma tendência e, em conseqüência, nenhum debate. Os seus autores foram a Reitora daUSP, Profa. SuelyVilela, e o professor emérito da FFLCH, José Arthur Giannotti. O tema:o conflito daUSP e, em especial, os acontecimentos de 9 de junho.
Para a Reitora, todo o problema reside em que “minorias radicais pretendem manter a universidade refém de suas idéias e métodos de ação política, fazendo uso sistemático da violência para alcançar seus fins”. O problema seria antigo, pois “há 20 anos um mesmo grupo de militantes políticos profissionais domina alguns movimentos na USP”. A Reitora deve saber que, no Brasil ou na USP, a militância política não está proibida; sua condenação dirigir-se-ia, portanto, ao“profissionalismo” da mesma, o que indicaria uma preferência sua pelo amadorismo(seus três anos de gestão à frente da USP corroborariam plenamente essa suposição).

O Prof. Giannotti reconhece a gravidade dos acontecimentos de 9 de junho (“Felizmente só houve feridos”, nos diz, o que significa, corretamente, que poderia ter havido mortes), e estende a culpabilidade pelos mesmos à “indiferença da maioria dos atores (que) termina criando espaço para os ditos "radicais"”, ou seja, mesmo réu, mais cúmplices. A solução, para o autor, seria que os cúmplices deixassem de sê-lo, para “explorarem as ambigüidades da legislação vigente para mobilizar a sociedade civil visando forçar mudanças nas leis pelas leis”, o que admite diversas interpretações, a mais óbvia das quais seria a de que os movimentos sindicais deveriam ser liderados por juristas experts em ambigüidades legais.
Piadas à parte, o Prof. Giannotti deve seguramente ignorar que essa “exploração”constitui o pão nosso de cada dia de cada professor, funcionário ou aluno que se propõe, na USP ou na universidade pública, fazer algo a mais do que obedecer a cartilha burocrático/privatista hegemônica.
Condescendente, a Reitora admite que “tudo indica que, de modo geral, intelectuais e cientistas têm dificuldades em lidar com a violência quando esta se expressa no âmbito dos conflitos políticos e, especialmente, em eventos nos quais estamos diretamente envolvidos”. Somos também informados que, felizmente,“alguns de nós se dedicam ao estudo da crescente violência na sociedade brasileira atual, e avançamos muito na compreensão desse fenômeno”. Infelizmente, entretanto, não somos informados acerca da identidade desse grupo de estudiosos, e menos ainda de suas conclusões, que lhes permitiriam “lidar sem dificuldades” com a violência, o que poria o Brasil (e, especialmente, a USP) na vanguarda mundial da pesquisa a respeito.
Se a ação daPM de 9 de junho foi produto desses “estudos” devemos suspeitar, porém, que eles não primam pela originalidade.
Os acontecimentos de 9 de junho, segundo a Reitora, foram devidos a que “reduzido grupo de ativistas presentes na manifestação que se desenvolvia pacificamente, decidiu partir para provocações seguidas do confronto físico com os policiais”, os quais, “provocados” (!), atacaram - com bombas de efeito moral, balas de borracha e cassetetes - o “reduzido grupo”, os manifestantes todos, e toda pessoa ou coisa quese movimentasse, no percurso entre a rua Alvarenga e o prédio de História/Geografia, bastante longo. Para o Emérito Giannotti, “tendo os estudantes se associado a grupos baderneiros, não cabia à reitora chamar a polícia para garantir o patrimônio público?”, premissa a partir da qual chegou-se a que quando “estudantes, funcionários e professores se manifestavam contra a presença da polícia no campus...alguns extravasaram os limites do bom senso, acuando a polícia, que, reforçada, reagiu com violência”.
Na mesma edição da Folha, a Profa. Maria Hermínia Tavares de Almeida, do Departamento de Ciência Política da FFLCH, entrevistada, coincidiu: “Na televisão, parece que os manifestantes foram atacados sem razão. Mas eles provocaram” (Informe de dirigente do Sintusp à assembléia da Adusp afirmou que, ao contrário, as provocações partiram da PM, especificamente contra as mulheres manifestantes, provocações acompanhadas – detalhe para nada secundário– da exibição de armas com poder letal).
A certeza absoluta, bastante imprudente, da Reitora, do Emérito e da Cientista, não revela, além disso, o teor das “provocações” que teriam “acuado” à PM (Teriam os manifestantes, ou um “grupo” deles, feito perigosos gestos obscenos contra ospoliciais? Ou, talvez, gritado de modo ensurdecedor, ao ponto de seus insultos penetrarem capacetes especialmente desenhados para impedir a passagem de altos decibéis?) nem estabelece qualquer (des)proporção entre a suposta“provocação” e a reação policial, tarefa que, no mesmo caderno da Folha, fica reservada para o Governador José Serra (a cada um sua tarefa), segundo o qual “a Polícia Militar não exagerou no confronto”. (*)
A Profa. Tavares de Almeida reconhece que “os salários da USP não são excepcionalmente altos”, pensando seguramente nos salários docentes. Os salários dos funcionários, com raras exceções, são simplesmente baixos. Afirma, porém, que não se poderia “começar uma negociação sobre salário invadindo o prédio da direção da universidade”, o que é uma informação falsa. Na USP há 15.221 funcionários técnico-administrativos, sem contar os aposentados (que também fazem parte da folha de pagamentos). Os salários dos docentes (5.434), em especial em início de carreira, são também baixos, em relação à qualificação básica (doutorado).
Poucas empresas ou indústrias do estado têm tal quantidade de funcionários, nenhuma os têm tão concentrados. Nessas condições, só se poderia extirpar a luta de classes na universidade mediante o recurso sistemático à polícia, ou governando sob Estado de Sítio, em nome, claro, da função precípua da universidade, produzir e transmitir conhecimento. É o sous-entendu de alguns discursos que parecem invejar a “paz” da“uniberçydade pribada”, com seus brilhantes dirigentes, elevado nível de ensino, pesquisa avançada e dotada de vastos recursos (extraídos dos lucros delirantes não-taxados das mantenedoras), democracia na discussão, e preocupação social (com as exceções de praxe).
A Folha nos informa também que já temos, na USP, um certo CDIE (Comissão para a Defesa dos Interesses dos Estudantes), composto por estudantes de direito, economia e engenharia, que fez um abaixo assinado contra a greve (ou seja, não contra o piquete, ou qualquer outra ação discutível, mas contra o direito elementar de uma categoria de trabalhadores se organizar em defesa própria), além de realizar, pelo que se sabe, outras ações bem menos pacíficas. Ou seja, que já teríamos um grupo com objetivos, e provavelmente métodos, de natureza fascista. A universidade seria, como outras vezes, um micro-cosmo antecipatório da sociedade em geral.
Não houve nenhuma tentativa de invasão, logo de cara, na campanha salarial (assim como não houve invasão pré-concebida dos estudantes em 2007), mas só um piquete dos funcionários. Cabe supor que nossos cientistas políticos e eméritos não ignorem que, perto dos secondary pickets do movimento sindical inglês, ou dos históricos piquetes móveis do movimento sindical norte-americano – dois países que os apóstolos da“excelência” e da “internacionalização” da USP não cansam de citar como exemplos –os piquetes do Sintusp parecem bailes de iniciantes na Ilha Porchat.
A universidade pública não poderia deixar de ser palco das contradições sociais gerais da sociedade, e de suas expressões políticas, a não ser que se pretenda (ilusoriamente) suprimi-las mediante o tacão policial (suprimindo também, nesse caso, todo debate acadêmico ou científico, e matando com isso a produção e transmissão de conhecimento, crítico ou não – aliás, todo conhecimento é crítico). É por isso que ela só pode ser eficazmente administrada por um governo oriundo da democracia em todos seus níveis de organização. O que os detratores consideram a fraqueza da universidade pública (a expressão aberta, social/sindical, política, ideológico/científica, de seus conflitos internos) é justamente sua força, interna (para produzir conhecimento) e externa (para transformar a sociedade). O autoritarismo só produz administrações incompetentes (sob pretexto de “eficiência”), ensino degradado (agora também “à distância”) e pseudo-conhecimento rotineiro, baseado na cultura do produtivismo relatorial – obsequioso.
A democracia não suprime o conflito, nem o “institucionaliza”: faz dele a mola propulsora do progresso geral. O autoritarismo, ao contrário, o transforma no fator do impasse geral.
O programa aprovado na assembléia da Adusp fixou os objetivos da luta atual.
Não estamos diante de um “conflito elementar” exagerado por administradores incompetentes. O seu alcance é maior, é muito mais o que está em jogo, para a USP, para a universidade pública, para o Brasil.

Osvaldo Coggiola

(*) Para que a obra de arte do Governador, da Reitora, do Emérito, da Cientista, e da Folha, ficasse completa, faltava, em nome da “democracia”(diferente, claro, da“ditabranda”), dar a palavra a algum dissidente, no caso o professor, também emérito, Francisco (Chico) de Oliveira, quem afirma, em espaço menor, que o despreparo (“ribeirãopretense”) da Reitora transformou um “conflito elementar” num escândalo geral, devido à “decadência das instituições” (da USP): “Há uma crise geral de representatividade. O sindicato dos professores, por exemplo, é fraco. Não há com quem negociar”. Chico é favorável à renúncia da Reitora, e reconhece que o piquete dos funcionários “é um direito”

segunda-feira, 15 de junho de 2009

A UNIDADE DA LUTA PELA EDUCAÇÃO

Nos últimos anos, assistimos a um processo violento de precarização e de degradação dos serviços públicos, principalmente daqueles voltados para o atendimento direto da maioria da população, como os serviços de educação e de saúde.
A mídia e os governos tendem a culpar os funcionários públicos pelas péssimas condições desses serviços, alegando que os funcionários públicos são, em geral, vagabundos, incompetentes, ineficientes e sem formação técnica e profissional adequada para realizar suas funções. Tudo se passa como se os culpados pela deterioração dos serviços públicos fossem os próprios funcionários e não os governos neoliberais que têm adotado uma política nefasta de redução de investimentos públicos nas áreas sociais, de retirada de direitos e de arrocho salarial dos servidores públicos. Como identificam a raiz dos problemas nos indivíduos e não na própria política estatal que implementaram até o presente momento, os governos têm criado falsas soluções que, na realidade, só tem resultado no aprofundamento do processo de degradação dos serviços públicos.
As últimas medidas implementadas pelo governo Serra para a área de educação são exemplos da lógica autoritária e precarizante de “resolver” os problemas sociais. Vejamos no quadro abaixo as condições atuais da educação, as soluções apresentadas pelo governo e porque esse projeto aprofunda a degradação da educação no estado de São Paulo (educação básica e superior) ao invés de resolver.

1. Cenário atual:

Precarização

- baixos salários e que não acompanham o aumento da inflação; (segundo dados da Folha de São Paulo, Caderno Cotidiano, de 15/10/2007, professor de São Paulo ganha 39% a menos que professor do Acre e se for levado em conta o custo de vida desses estados essa diferença sobe para 60%);
- infra-estrutura precária das escolas e universidades;
- número excessivo de alunos por professor;
- vale alimentação insuficiente;
- precarização dos contratos de trabalho somada à falta de contratações;
- bônus e gratificações;
- cartilhas irresponsáveis;
- sistema de avaliação de professores mecanizante, amparado na lógica de ranqueamento e premiação individual.

2. Proposta do governo:

Projeto de Lei Complementar nº. 19 regulamenta a contratação temporária de servidores públicos em casos de urgência, quando foram criados novos cargos em casos de aposentadoria, óbito ou ampliação do serviço público ou em casos de substituição por licença saúde ou maternidade.
Prevê a contratação temporária de funcionários públicos regulamentados pela CLT a partir de quinze dias de serviço e por um prazo máximo de doze meses, sem renovação de contrato (“quarentena”) nos próximos 200 dias.
No caso dos professores da rede pública de ensino o projeto de lei incide diretamente sobre os chamados professores eventuais (substitutos de aulas em caráter de urgência nas unidades de ensino) e professores OFAs (aqueles professores que assumem as aulas livres durante o ano todo, mas não são concursados).

Projeto de Lei Complementar nº. 20 prevê a criação da Escola de Formação de Professores. Candidatos a professores efetivos e temporários na rede estadual terão que passar por duas provas, ambas de caráter eliminatório, e um curso de qualificação a ser realizado no período de quatro meses, quando então será aplicada a segunda prova. 360 horas desse curso são de ensino à distância. Os professores que participarem do programa ganharão uma bolsa de 75% do salário inicial do docente (que variará de acordo com a jornada de trabalho). Aqueles que não atingirem a nota mínima na prova depois do curso não poderão dar aulas, mas exercerão atividades auxiliares.

UNIVESP (Universidade Virtual do Estado de São Paulo) é uma parceria entre a USP, UNESP e UNICAMP, a Fundação Padre Anchieta, a Fundação de Amparo à Pesquisa (FAPESP) e a Fundação do Desenvolvimento Administrativo Paulista (FUNDAP) com intuito de expandir vagas nas universidades estaduais paulistas através do ensino à distância. O primeiro módulo se refere a formar professores que já atuam no ensino infantil e fundamental da rede pública e privada (com licenciatura em pedagogia e ciências); o segundo módulo é constituir cursos permanentes de licenciaturas (matemática, biologia, química, física, história, geografia, letras etc.) à distância; e o terceiro módulo é referente aos cursos de especialização em Docência no Ensino Fundamental e Médio e Especialização em Gestão Escolar.


3. Conseqüência: Aprofundamento da precarização

Conseqüências gerais:
Intensificação da degradação do trabalho dos professores e funcionários e do processo educacional.

PLC 19:
- Manutenção da contratação instável, precária e não permanente porque enfatiza a regulamentação do trabalho temporário;
- Rotatividade de professores na rede pública de ensino porque impede a contratação temporária consecutiva;
- Regulamenta na lei a condição de ESTAR professor no lugar de SER professor destruindo o plano de carreira, porque prevê apenas concurso público (processo seletivo) para contratação temporária e não para cargos efetivos;
- Cria uma nova jornada de trabalho que reduz o salário abaixo do salário mínimo nacional;
- Perda de direitos trabalhistas como férias, 13º salário, seguro desemprego e FGTS para contratos temporários com menos de quinze dias corridos;
- Mascaramento da taxa real de desemprego no setor.

PLC 20:
- precarização do salário porque submete o professor a receber 25% a menos durante o curso de formação;
- intensifica a jornada de trabalho durante os meses de curso de formação;
- desqualificação dos cursos de licenciatura existentes atualmente;
- tecnificação da formação pedagógica.



UNIVESP:
- Imposição via decreto, autoritária, sem participação da rede de ensino básico e universitária;
- É inconstitucional porque fere o artigo 207 da Constituição Federal, criando uma universidade que não tem regulamentação curricular, não prevê o tripé ensino, pesquisa e extensão e não cria infra-estrutura;
- Não prevê ampliação do acesso público e de qualidade às universidades;
- Aumenta e intensifica a jornada de trabalho dos professores que já estão na rede pública e nas universidades;
- Não deixa claro os interesses econômicos das empresas de tecnologia e acessoria envolvidas no projeto;
- Substituição da formação por uma capacitação dos professores da rede de ensino básico através do ensino à distância, sem discussão da estrutura curricular e do projeto pedagógico;
- Contratação precária de tutores no lugar de educadores;
- Substituição de bolsas de pesquisa por bolsa tutoria;
- Não prevê a contratação de funcionários e professores, via abertura de concursos públicos;
- Desmantelamento do tripé (ensino, pesquisa e extensão) na universidade e não criação desse mesmo tripé na rede pública de educação básica;
- O financiamento por consórcio dissocia das verbas efetivas para a educação pública (que vem do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) a verba da UNIVESP, resultando na perda da autonomia universitária administrativa e pedagógica;
- Desmobilização política de alunos, professores e funcionários.

LUTA PELA EDUCAÇÃO:

- Aumento do percentual do ICMS para a educação;
- Aumento salarial de funcionários e professores;
- Fim da contratação temporária, terceirizada e precária;
- Criação de concursos públicos efetivos para suprir a demanda de temporários;
- Criação de espaços democráticos para discussão do Projeto Pedagógico para educação básica e superior;
- Democratização da educação pública com qualidade.



ESTUDANTES EM GREVE DA UNICAMP
arquivo.doc

Depoimento de um professor da USP no momento da manifestação

Prezados colegas,
O que os senhores lerão abaixo é um relato em primeira pessoa de um docente que vivenciou os atos de violência que aconteram poucas horas atrás na cidade universitária (e que seguem, no momento em que lhes escrevo – acabo de escutar a explosão de uma bomba).
Peço perdão pelo uso desta lista para esse propósito, mas tenho certeza que os senhores perceberão a gravidade do caso. Hoje, as associações de funcionários, estudantes e professores haviam deliberado por uma manifestação em frente à reitoria.
A manifestação, que eu presenciei, foi completamente pacífica. Depois, as organizações de funcionários e estudantes saíram em passeata para o portão 1 para repudiar a presença da polícia do campus.
Embora a Adusp não tivesse aderido a essa manifestação, eu, individualmente, a acompanhei para presenciar os fatos que, a essa altura, já se anunciavam. Os estudantes e funcionários chegaram ao portão 1 e ficaram cara a cara com os policiais militares, na altura da avenida Alvarenga.
Houve as palavras de ordem usuais dos sindicatos contra a presença da polícia e xingamentos mais ou menos espontâneos por parte dos manifestantes. Estimo cerca de 1200 pessoas nesta manifestação. Nesta altura, saí da manifestação, porque se iniciava assembléia dos docentes da USP que seria realizada no prédio da História/ Geografia. No decorrer da assembléia, chegaram relatos que a tropa de choque havia agredido os estudantes e funcionários e que se iniciava um tumulto de grandes proporções.
A assembléia foi suspensa e saímos para o estacionamento e descemos as escadas que dão para a avenida Luciano Gualberto para ver o que estava acontecendo. Quando chegamos na altura do gramado, havia uma multidão de centenas de pessoas, a maioria estudantes correndo e a tropa de choque avançando e lançando bombas de concusão (falsamente chamadas de “efeito moral” porque soltam estilhaços e machucam bastante) e de gás lacrimogêneo.
A multidão subiu correndo até o prédio da História/ Geografia, onde a assembléia havia sido interrompida e começou a chover bombas no estacionamento e entrada do prédio (mais ou menos em frente à lanchonete e entrada das rampas).
Sentimos um cheiro forte de gás lacrimogêneo e dezenasde nossos colegas começaram a passar mal devido aos efeitos do gás – lembro da professora Graziela, do professor Thomás, do professor Alessandro Soares, do professor Cogiolla, do professor Jorge Machado e da professora Lizete todos com os olhos inchados e vermelhos e tontos pelo efeito do gás. A multidão de cerca de 400 ou 500 pessoas ficou acuada neste edifício cercada pela polícia e 4 helicópteros.
O clima era de pânico. Durante cerca de uma hora, pelo menos, se ouviu a explosão de bombas e o cheiro de gás invadia o prédio. Depois de uma tensão que parecia infinita, recebemos notícia que um pequeno grupo havia conseguido conversar com o chefe da tropa e persuadido de recuar.
Neste momento, também, os estudantes no meio de um grande tumulto haviam conseguido fazer uma pequena assembléia de umas 200 pessoas (todas as outras dispersas e em pânico) e deliberado descer até o gramado (para fazer uma assembléia mais organizada). Neste momento, recebi notícia que meu colega Thomás Haddad havia descido até a reitoria para pedir bom senso ao chefe da tropa e foi recebido com gás de pimenta e passava muito mal. Ele estava na sede da Adusp se recuperando.
Durante a espera infinita no pátio da História, os relatos de agressões se multiplicavam. Escutei que a diretoria do Sintusp foi presa de maneira completamente arbitrária e vi vários estudantes que haviam sido espancados ou se machucado com as bombas de concusão (inclusive meu colega, professor Jorge Machado).
Escutei relato de pelo menos três professores que tentaram mediar o conflito e foram agredidos.
Na sede da Adusp, soube, por meio do relato de uma professora da TO que chegou cedo ao hospital que pelo menos dois estudantes e um funcionário haviam sido feridos.
Dois colegas subiram lá agora há pouco (por volta das 7 e meia) e tiveram a entrada barrada – os seguranças não deixavam ninguém entrar e nenhum funcionário podia dar qualquer informação.
Uma outra delegação de professores foi ao 93o DP para ver quantas pessoas haviam sido presas.
A informação incompleta que recebo até agora é que dois funcionários do Sintusp foram presos – mas escutei relatos de primeira pessoa de que haveria mais presos. A situação, agora, é de aparente tranquilidade.
Há uma assembléia de professores que se reuniu novamente na História e estou indo para lá.
A situação é gravíssima.
Hoje me envergonho da nossa universidade ser dirigida por uma reitora que, alertada dos riscos (eu mesmo a alertei em reunião na última sexta-feira) , autorizou que essa barbárie acontecesse num campus universitário. Estou cercado de colegas que estão chocados com a omissão da reitora.
Na minha opinião, se a comunidade acadêmica não se mobilizar diante desses fatos gravíssimos, que atentam contra o diálogo, o bom senso e a liberdade de pensamento e ação, não sei mais.
Por favor, se acharem necessário, reenviem esse relato a quem julgarem que é conveniente.

Cordialmente, Prof. Dr. Pablo Ortellado
Escola de Artes, Ciências e Humanidades Universidade de São Paulo
e-mail enviado por lista no momento da manifestação.

Assembléia conjunta: Estudantes, Funcionários e Professores

Quarta-feira, dia 17/06/09 às 14:00hs está marcada a próxima assembléia conjunta da Faculdade de Educação - UNICAMP. No Salão Nobre.
Todos convocados a comparecer!
Estudantes, Funcionários e Professores!

domingo, 14 de junho de 2009

Pior que ditadura!!!!!



Muitos devem estar sabendo do ocorrido no campus Butantã da USP nessa
última terça-feira, quando uma manifestação de estudantes, funcionários e
alguns professores em frente ao portão 1 da faculdade foi violentamente
reprimida pela ação da Polícia Militar, com a Tropa de Choque usando
bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.





http://www.youtube.com/watch?v=umPd5Sz9tjQ



Estive perto desta verdadeira batalha campal, não tendo participado disso
porém, como aluno universitário de graduação, e inclusive pertencendo à
própria USP, me sinto no dever de divulgar, informar e apelar para o bom
senso de todos, para que voltem seus olhos para o fato, mesmo porque
muitos dos destinatários deste e-mail são, de alguma forma, ligados à
comunidade universitária.

O que está ocorrendo na USP desde a semana passada, é um fato que a
princípio lembra os terríveis momentos da Ditadura Militar, mas na verdade
se trata de algo inédito e, diria, de piores conseqüências para a
Universidade do que os próprios 1968 e déc. de 70, pois desta vez a
polícianão invadiu a universidade: veio a pedido de sua reitoria.

O ocorrido terça-feira (09/06) representou a incapacidade da Uiversidade
de dialogar com seus membros, e claro desrespeito a funcionários,
estudantes e professores. A universidade, representante do estado de
Direito e das classes intelectuais, se mostrou inapta ao diálogo.
E quem mais se afeta com isso são as áreas de Humanidades, constantemente
ultrajadas. Jogaram bombas dentro do prédio da História, lesando
sumariamente os presentes, alunos ou professores, grevistas ou quem estava
em aulas, o que se configura uma afronta, desrespeito e brutalidade contra
tudo que representa a Classe Intelectual, a reflexão e o diálogo.
Verdadeira humilhação.

Diante do ocorrido, além de verificar certo apoio ao ato, por parte de
muitos desinformados, mando a todos esse e-mail, com um vídeo realizado
por colegas nossos da ECA durante o conflito. É, nem mais nem menos, para
chocar.

É inadimissível tratar estudantes, fncionários e professores desta forma.
Repúdio à reitoria e à falta de diálogo.





Benjamim Saviani, aluno de Arquitetura e Urbanismo da USP.

GREVE NA UNICAMP e Moção de repúdio

A última Assembléia da Adunicamp (Associação dos Docentes da Unicamp) ocorrida dia 10 de junho decretou greve da categoria.

Os motivos da Greve são:

1. Repúdio aos graves e violentos acontecimentos na USP no dia 09 de
junho;
2. Pela retirada da polícia do campus da USP.
3. Pela reabertura das negociações de nossa pauta de reivindicações.

Houve uma reunião extraordinária da congregação da FE nesta última quarta-feira. Formou-se uma comissão de ética do comando de greve da Faculdade. Foi aprovado pela congregação, uma moção de repúdio à ocupação da universidade estadual pública paulista pela polícia militar. (anexo)

quarta-feira, 10 de junho de 2009

‘Polícia não cometeu exageros’, diz Serra sobre confronto na USP
Cinco alunos e cinco policiais ficaram feridos durante manifestação. Professores pedem reajuste; estudantes querem saída de reitora.
G1
http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1190414-5604,00-POLICIA+NAO+COMETEU+EXAGEROS+DIZ+SERRA+SOBRE+CONFRONTO+NA+USP.html


PM transforma USP em praça de guerra
CAROS AMIGOS
http://carosamigos.terra.com.br/

A UNICAMP está em GREVE !!!

Hoje às 12h professores e estudantes votaram pela greve na UNICAMP em suas respectivas assembléias.

Na assembléia da ADUNICAMP a votação foi unânime após os incidentes de ontem na USP. Os docentes entregaram uma moção ao reitor da UNICAMP em repúdio a ocupação da universidade pela polícia.

Todos aqueles que de alguma forma puderem colaborar, uma vez que muitos pesquisam movimentos sociais, políticas públicas de acesso ao ensino superior, financiamento, entre outros temas pertinentes e que precisam de aprofundamento e visibilidade para fortalecer o movimento estão convidados a unirem esforços.

As aulas públicas, grupos de estudo, produção de materiais... estão ocorrendo por toda a universidade. Participe!

Contamos com a manifestação e engajamento de todos nessa luta que pertence a todos nós: Educação pública, gratuita, com boa qualidade e para todos!

Policiais e alunos entram em confronto na USP

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), disse nesta terça-feira, após inaugurar um ambulatório de Saúde na Zona Sul da capital, que a presença da PM na universidade se deve a uma ordem judicial. "A reitora pediu segurança e o governo não tem outra alternativa a não ser manter a PM lá", disse. Um grupo de sete estudantes da USP protestou em frente à unidade com faixas pedindo a saída de policiais da universidade.


PM usou bombas de efeito moral e balas de borracha, e universitários, tijolos e pedras

Estudantes e funcionários da universidade protestavam contra a presença da polícia e reivindicavam a retomada de negociações com reitoria

Almeida Rocha/Folha Imagem

Estudantes da USP em manifestação contra a PM ontem, no campus do Butantã em São Paulo
Saiba mais


'PM criou pretexto para usar violência', diz entidade estudantil da USP
http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1189135-5604,00-PM+CRIOU+PRETEXTO+PARA+USAR+VIOLENCIA+DIZ+ENTIDADE+ESTUDANTIL+DA+USP.html

Confronto entre policiais e estudantes na USP deixa um ferido
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,confronto-entre-policiais-e-estudantes-na-usp-deixa-um-ferido,384940,0.htm

Após confronto na USP, manifestantes planejam passeata na avenida Paulista
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u579257.shtml

Estudantes da USP devem fazer passeata na tarde desta quarta-feira
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/06/10/estudantes+da+usp+devem+fazer+passeata+na+tarde+desta+quarta+feira+6652955.html

Mais

Nota pública da APG USP-Capital

Nota pública da APG USP-Capital

A Universidade de São Paulo, campus Butantã, desde o início desta semana,
vem servindo de cenário para insólitas operações da Polícia Militar. Por
pelo menos três dias, contingentes de policiais armados, colocaram-se a
entrada de prédios... saiba mais

A Universidade

(poesia original de Vinícius de Moraes, adaptada, recentemente, por José Serra)

Era uma universidade
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia entrar nela, não
Porque na universidade não tinha chão
Só se podia acessar via rede
Porque a universidade não tinha sede
Ninguém podia fazer pipi
Porque penico não tinha ali
Mas era feita com muito esmero
Na rua dos Bobos!
Número zero!

Você já ouviu falar da Univesp - Universidade Virtual Paulista?

Assista aos vídeos realizados pelo Coletivo de Comunicadores Populares sobre o debate que
ocorreu no dia 06-junho-2009 no Instituto de Economia da Unicamp, tendo como pauta Univesp (organização: CAECO).
Debateram: Prof. Sérgio Stocco (contrário à Univesp) e Prof. Gabriel Ferrato (favorável à Univesp).
Repasse o email! Ajude a divulgar!

Debate sobre a Univesp na Economia/Unicamp - Parte 1: contra a Univesp
http://www.youtube.com/watch?v=dCpKiVEDWsc

Debate sobre a Univesp na Economia/Unicamp - Parte 2: a favor da Univesp
http://www.youtube.com/watch?v=oEjvVMqzOpg

Debate sobre a Univesp na Economia/Unicamp - Parte 3: intervenções do público e
uma previsão surpreendente no final
http://www.youtube.com/watch?v=1vWq29q-2WI

===========================================================
O Coletivo de Comunicadores(as) Populares surge para se opor ao modelo de comunicação
hegemônico intimamente atrelado ao funcionamento do sistema capitalista, criando canais de
comunicação popular entre os movimentos sociais e os(as) trabalhadores(as); surge do desejo
de falar, de romper o silêncio que nos é imposto cotidianamente.Venha participar! Verifique nossas atividades em: www.camaracom.com.br/coletivo

Atividades de Greve

Segunda-Feira 15 de junho

9h - Formação do comando de greve dos estudantes da Unicamp no DCE. Todos estam convidados a comparecer e participar!!

9h30- Discussão com o grupo Pão e Rosas sobre terceirização (IFCH)

10h - Reunião da comissão de ética do comando de greve da FE (estudantes, funcionários e professores)

12h- Exibição do Filme : "Cabra Marcado para morrer" pelo grupo
Universidade Popular no Auditório do IFCH.
14h - Assembléia Conjunta da Faculdade de Educação (Alunos, Professores e Funcionários) no salão Nobre
14h- Comissão de convencimento do IFCH
14h- Filme e discussão – Manifestação artística na Índia (IFCH)
15h - Reunão da Comissão de comunicação da greve geral da UNICAMP - PB
16h - Reunão da organização do ATO de terça dia 16 na UNICAMP - DCE
16h - Aula Pública com professor Plínio sobre Educação e desenvolvimento no IE
17:30 - Assembléia dos estudantes do IG
18h – Assembléia dos estudantes do IFCH e do IA

Terça-feira dia 16 de junho
7h30- Reunião da comssão de passagem em sala - PB
8h30- Reunião da Comissão de estuos sobre educação pública no PB
9h30- Discussão sobre a Venezuela (IFCH)
10h - Assembléia dos funcionários da UNICAMP
12h – Assembléia conjunta do IFCH
12h - Assembléia dos professores - ADUNICAMP
14h - ATO UNIFICADO - UNICAMP
16h - Discussão sobre a greve no IE
18h – Reunião dao comando de greve do IFCH e Assembléia dos estudantes do IE
19h - Filme: A língua das Mariposas na FE prof. Norma
19h30-Reunião da comissão de comunicação da FE - CAP
20h - Reunião dao comando de greve geral no PB
20h30- Reunião do grupo de discussão sobre educação no IFCH

Quarta-feira dia 17 de junho
7h30- Reunião da comissão de passagem em sala - PB
9h - Café da manhã no IFCH - Concentração na cantina da FE
10h - Aula Pública no PB com Plínio de Arruda e Demerval Saviani
14h - Assembléia Unificada da FE
17:30- Assembléia dos estudantes da FEF
Indicativo de festa junina dos funcionários
18h - Discussão sobre a Univesp na Pós Física
19h - Filme: Pro dia Nascer Feliz com prof. Aurea

Quinta-feira dia 18 de junho

9:30h - Conferência: Trajetórias, Circuitos e Rede de Mundialização.Impacto sobre a questão dos direitos e repercusão na educação no salão nobre da FE

10h - ATO UNIFICADO DAS ESTADUAIS EM SP - Av. Paulista - (Saída de ônibus da Unicamp) - Estudantes, Funcionários e Professores. Concentração no Estacionamento da BC
12 horas - Discussão na Eng. Mecânica sobre a greve e a Univesp. (Prédio da Mecânica, sala EM -30)
12 horas TEATRO de arena: reunião aberta do coletivo de educadores populares de Campinas. Debate dos textos: - CARIBÉ, Daniel.
Ensaio por uma universidade popular
- Cartilha do CEPIS (disponível no xerox do DCE e do CACH sr. Luís)
atividade para a tarde e noite IFCH: dependendo das presenças dos movimentos
Debate "Movimentos sociais e estratégias de mobilização"
responsáveis: Gabi e A. Maria (textos no xerox)
14h- Filme a confirmar - FE
19h - Aula Pública - Financiamento da Educação: O Estado de SP e as Universidades Estaduais Paulistas com Adolph Hengeltraub e Vicente Rodrigues na ADUNICAMP

Sexta - Feira 19 de junho

1oh- Aula Pública a confirmar

Assembléia no IA
12h - Discussão sobre a Univesp no CB02 (Carlos Miranda)
14h- Aula Pública "Educação e Ensino nas Universidades Públicas" com Ana Regina Lanner e Dione
19h- Os desafios da profissão docente com Ana Lúcia Goulart de Faria

Segunda-Feira 22 de junho
11h - Conversa com Giacoia e Marcos Nobre na ADUNICAMP
19 horas na FE: conversa e debate "Extensão Universitária: o tripé mais capenga da Universidade Pública"
responsáveis: A. Maria e Tiradentes

Terça-Feira 23 de junho
10h - Conversa com Plinio de Arruda e Chico de Oliveira na ADUNICAMP

Assembléia geral no PB

*A Comissão de convencimento do IFCH se reúne todos os dias as 8h.


Na (Quarta-feira dia 10) ocorreu...
Quarta-feira 10/06:
8:30hrs - Café da Manhã com os funcionários do IFCH (Levar comes e bebes)
9hrs - 10h – Discussão sobre universidade, organizada pelo Coletivo de Educação Popular – Universidade para quê e para quem? - discussão sobre a prática desse coletivo no assentamento Elisabeth Teixeira e sobre a concepção de educação popular.
10h- Assembléia dos professores do IFCH
12h – Assembléia geral dos estudantes – no PB - Tirou-se GREVE GERAL DOS ESTUDANTES DA UNICAMP
12 h – Assembléia da Adunicamp - Tirou-se GREVE GERAL DOS PROFESSORES DA UNICAMP
16hrs - Aula Pública com o professor Omar - " Como é ser universitário na África" - no CACH 16h – Discussão sobre servidores municipais (IFCH) 17:30h – Reunião do Comando de Greve (IFCH)
19h – Assembléia dos estudantes da FE

Agora !!

8h30: após café da manhã nas escadinhas da Publicações, reunião com os FUNÇA,

10h: debate "Universidade para quê e para quem? Alternativas e Experiências de educação popular na Comuna da Terra Elisabete TEixeira/ Limeira" --> participação da militância do MST da Comuna da Terra Elisabete Teixeira

domingo, 7 de junho de 2009

Atividades de Greve - Programação da Semana

SUJEITA A ALTERAÇÕES
Calendário de mobilização

Segunda - 8/junho

Ato unificado entre os trabalhadores, professores e estudantes na reitoria da Unicamp.Pauta: Contra a invasão da polícia na USP. Pela reabertura de negociações entre o Fórum das Seis e o CRUESP

9h - Concentração no CB

9h45 - Passeata até a reitoria

10h - Ato unificado em frente à reitoria

12hs – Reunião das Comissões de Greve na FEIFCH -

14hrs - Proposta de reunião com funcionários e estudantes do IFCH para discutir sobre a comissão " de ética" indicada pelos professores na sua Asembléia e construção de um COMANDO UNIFICADO DE GREVE.18:30hrs - Cinematographo com o filme La Ricota e debate com o professor Milton da FE.

Discussão: "OS RUMOS DA EDUCAÇÃO: ABORDAGEM ECONÔMICA SOBRE A UNIVESP"

Horário: 12:00

Local: Pós-graduação do Instituo de Economia

Convidados:Professor Gabriel Ferrato( NESUR- Instituto de Economia) e Sergio ( Faculdade De Educação).

OBS: a mesa vai ser realizada na pós, não no auditório da Economia, como previsto inicialmente.

A idéia é fazer uma discussão sobre a Univesp partindo de uma perspectiva econômica do projeto. Haverá um palestrante contra a univesp e um a favor do projeto, para que se possa ter uma visão dos dois lados do projeto.



Terça - 9/junho


Ato do Fórum das Seis na reitoria da USP (lista de ônibus no DCE).

Pauta: Contra a invasão da polícia na USP

Pela reabertura de negociações entre o Fórum das Seis e o CRUESP

10h - Saída do ônibus

12h - Ato em frente a reitoria da USP

18h - Previsão de volta a Campinas 10hs – reunião do GT EaD na FE

Mesa Redonda organizada pelo professor Omar com a presença de Luis Henrrique Passadouro e Tereza, que vão discutir Moçambique a partir de diferentes perspectivas.
Horário: 9:30hrs
Local:CACH.

Reunião dos Professores do IFCH no Auditório, ideia de Construir a Greve do segundo semestre de 2009.
Horário: entre 12h e 14h

Debate: A NOÇÃO DE SUJEITO E A TEORIA FEMINISTA (Butler /versus/ Benhabib)Horário:14 horas
Local: IFCH
Vamos fazer um debate sobre feminismo e sujeito, com a apresentação especial de Ingrid Chambouleyron (Ciência Política, USP). A discussão deve girar em torno da seguinte questão:‘é necessária uma identidade (de gênero) correspondente a uma luta feminista?’.
Zé e Gustavo (PED's) – Teoria Política Feminista

Quarta - 10/junho

12h - saguão do PB - Assembléia Geral dos Estudantes

Pauta: Indicativo de greve e mobilização estadual

14h - Atividade em São Paulo (mais informações no CAP)

19h - Salão nobre da FE - Assembléia dos estudantes da FE

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Caros colegas de Unicamp,

Os estudantes da FE e IFCH já estão em greve.

Nossa Pauta de greve

  • Apoio à greve dos Funcionários da Unicamp
  • Não à Univesp
  • Contratação de professores e funcionários por concursos públicos
  • Não à escola de professores do Serra
  • Apoio à pauta do Fórum das Seis

Comissão de Comunicação da Greve da FE

Grupo de discussão sobre os PL's 19 e 20 no IFCH

Alunos da FE e do IFCH discutiram nesta quinta-feira sobre os PL's 19 e 20.
O debate foi muito interessante e suscitou vários problemas da educação pública neste Estado. Esperamos que as discussões continuam, hein pessoal!! Foi muito bom!!

Assembléia dos estudantes da FE

Os estudantes da FE/UNICAMP em assembléia na noite de quinta-feira, optaram por fazer piquet na faculdade a partir de hoje. Sendo piquet parcial para os licenciandos de outros institutos.

O salão nobre ficou lotado e a grande maioria votou por esta alternativa.
Não dá mais para permanecermos calados diante da calamidade que se instaura no estado de São Paulo!
Alguns pontos de pauta foram adicionados pelos alunos da pós, referente a bolsas de fomento do Estado (FAPESP)
Investimento em bolsas de fomento à pesquisa no Estado e distribuição proporcional à demanda por área.
"As humanas sempre saem prejudicadas. Como o governador Serra pode querer melhoria nas pesquisas em educação se estas são negligenciadas?!
Não queremos ter de rasgar nossos diplomas para tornarmo-nos tutores da UNIVESP."

Aguarde notícias sobre as próximas atividades do calendário de greve.
Aproveitem para participar das inúmeras aulas públicas e grupos de discussão.
Na pasta do xerox tem uma pasta chamada UNIVESP com textos para estudo.

Menos jovens buscam cursos de licenciatura e Pedagogia no País

Dados do MEC apontam queda no número de formandos; perfil dos que buscam profissão também mudou

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,menos-jovens-buscam-cursos-de-licenciatura-e-pedagogia-no-pais,379932,0.htm

Grevistas voltam a bloquear entrada da reitoria da USP

Sindicato dos funcionários diz que próximo passo do movimento é fechar toda a Cidade Universitária

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,grevistas-voltam-a-bloquear-entrada-da-reitoria-da-usp,381111,0.htm

Paulo Renato diz que reivindicação de professores é 'infundada'

'Se você pede o impossível, você não pode negociar', afirmou o secretário de Educação, após evento oficial

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,paulo-renato-diz-que-reivindicacao-de-professores-e-infundada,381665,0.htm

Estudantes da USP protestam contra ensino a distância

Os manifestantes exibiram faixas contra a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp)

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,estudantes-da-usp-protestam-contra-ensino-a-distancia,382459,0.htm

Funcionários da Unicamp paralisam serviços nesta quinta-feira

Universidade possui 7.800 trabalhadores, que pedem reajuste de 17% e mais R$ 200 fixos

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,funcionarios-da-unicamp-paralisam-servicos-nesta-quinta-feira,377954,0.htm

Professores da USP decidem aderir à greve

Os sindicatos esperam conseguir maior adesão à greve - no total, há 15 mil funcionários e 5 mil professores

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,professores-da-usp-decidem-aderir-a-greve,382807,0.htm

Baixa adesão leva Apeoesp a suspender greve após um dia

Secretaria diz que 1% dos professores aderiram ao movimento; sindicato fala em 30% de apoio
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,baixa-adesao-leva-apeoesp-a-suspender-greve-apos-um-dia,381858,0.htm

Definida regra para temporários

Tempo de serviço do professor e nota na prova terão o mesmo peso na hora de escolher aulas na rede de SP
Simone Iwasso

O tempo de serviço do professor temporário terá o mesmo peso que anota na prova obrigatória no momento de escolher as aulas na redepública estadual. A titulação dele também será levada em conta, mascom peso menor. As mudanças fazem parte de um pacote para carreira domagistério anunciado na terça-feira pelo governo do Estado de SãoPaulo.
A prova somará até 80 pontos. O tempo de serviço na rede valerá outros 80 pontos. A titulação do professor contará 20 pontos. Com a soma final desses valores, o professor poderá participar do processo deatribuição de aulas, após os efetivos terem feito suas escolhas.
No entanto, quem não for aprovado no exame não poderá dar aulas,devendo cumprir uma carga horária reduzida em funções docentes auxiliares, como na biblioteca. No ano seguinte, esse professor poderá tentar novamente ser aprovado.
O exame obrigatório para temporários foi criado por um projeto de lei e precisa ainda ser aprovado pela Assembleia Legislativa. A previsão éde que a prova seja feita por uma instituição externa contratada pelo governo e aplicada em dezembro. O conteúdo da prova será a propostacurricular da secretaria.
"Surpreende os sindicatos falarem que não houve diálogo, já que chegamos a essas definições após fazermos reuniões com professores temporários. Ouvimos 4 mil professores de várias diretorias doEstado", afirma Fernando Padula, chefe de gabinete da Secretaria daEducação. "Foram muitas reclamações, mas conseguimos um processo de construção das propostas."
Anteontem, representantes dos sindicatos da categoria, como Apeoesp ea CNTE, reclamaram da falta de diálogo do governo com os professores na elaboração das mudanças anunciadas. Segundo eles, o projeto suscitou muitas dúvidas que ainda precisam ser esclarecidas. A secretaria informou que desde ontem está enviando e-mails para professores temporários que participaram de reuniões no ano passado eque, a partir de hoje, diretorias de ensino deverão comunicar seus docentes.
No segundo semestre, quando forem definidas as datas, os temporários interessados deverão se inscrever nas suas diretorias. Os aprovados poderão escolher as aulas nas escolas que fazem parte daquela jurisdição.
Os temporários considerados estáveis, que estavam na rede antes de2006, quando saiu a lei da SPPREV, precisarão ser aprovados apenas uma vez. Os outros, que entraram na rede depois, terão de fazer o exame todos os anos.
O pacote foi anunciado na terça-feira pelo governador José Serra(PSDB) e pelo secretário da Educação, Paulo Renato Souza. Dele, fazem parte também a criação de uma escola de formação e uma prova final para professores que entrarem na rede por meio de concurso.
Foi anunciada ainda a criação de duas novas jornadas, uma de 12 horase outra de 40 horas, antiga reivindicação dos professores.
O pacoteTemporários: Devem fazer prova anual para atribuição de aulas. Quemnão passar permanece na rede em carga horária reduzida, sem dar aula
Concurso: Haverá um processo de seleção para preencher 10 mil vagas já existentes e outras 50 mil que serão criadas
Formação: Os aprovados devem fazer quatro meses de curso de formação com avaliação no final
Jornada: Serão criadas jornadas de trabalho de 12 e 40 horas

Fonte : http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090508/not_imp367394,0.php

Reitora da USP diz que PM só sai após fim de piquete

AE - Agencia Estado


SÃO PAULO - Terminou sem acordo uma reunião realizada ontem pela
reitora da Universidade de São Paulo (USP), Suely Vilela, e uma
comissão de funcionários, estudantes e um professor para discutir a
saída da Polícia Militar da Cidade Universitária. Suely afirmou que
não haverá negociação enquanto manifestantes continuarem tentando
impedir o acesso de funcionários a prédios da universidade. Policiais
voltaram ontem ao câmpus para vigiar a entrada da reitoria e de outras
instalações.



"Ela nos falou que ou a gente saía da frente da reitoria, e aí ela
tiraria a polícia, ou não haveria negociação, e em seguida encerrou a
reunião?, disse a aluna de Fonoaudiologia e integrante do Diretório
Central dos Estudantes (DCE) Débora Manzano, de 22 anos. O impasse na
USP começou no dia 25, quando funcionários, em greve há quase um mês,
e estudantes ocuparam a reitoria e outros prédios. Em nota divulgada
na noite de ontem, a reitoria informou que reconhece o direito de
greve, ?mas não pode ser omissa quanto à realização de piquetes que
obstruam o acesso aos prédios, cuja realização é ilegal.?



O Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp)
também divulgou nota informando que os reitores das Universidades
Estaduais de Campinas (Unicamp) e Paulista (Unesp) apoiam a medida
judicial tomada por Suely, que pediu o apoio da PM para restabelecer o
acesso a prédios bloqueados ?mediante o uso da força e do
constrangimento?. O comando de greve cancelou o ?trancaço? programado
para esta manhã para fechar a entrada principal do câmpus. Às 15
horas, haverá ato em frente à Fuvest contra a graduação a distância
criada recentemente pela USP. As informações são do jornal O Estado de
S. Paulo.

Professores do Estado e do Município mantêm paralisação

Passadas três semanas de greve dos professores das redes municipal e
estadual, ainda não há data prevista para Prefeitura ou Governo do
Estado lançarem propostas. Sindicatos cobram reajuste de 19,2% e
implantação do piso salarial nacional

Roberta Félix
Especial para O POVO
05 Jun 2009 - 00h08min

“Greve geral, Interior e Capital!”. Foi com essas palavras de ordem
que os professores da rede pública do Estado e do Município
comemoraram a decisão de manter a paralisação, iniciada há três
semanas. A assembleia geral de ontem teve cerca de 2,5 mil assinaturas
e quase todos os presentes foram a favor de manter a greve. Segundo as
diretorias dos sindicatos dos professores estaduais e municipais,
ainda não há proposta oficial da Prefeitura ou do Governo.

As reivindicações principais são o reajuste salarial de 19,2%; a
implantação do piso salarial nacional; a reformulação do Plano de
Carreira e o concurso para efetivos. Os diretores acrescentam que
também estão sendo reivindicadas melhores condições estruturais para
as escolas.

Antes do início da assembleia, a presidente do Sindicato dos
Servidores das Secretarias de Educação e de Cultura (Apeoc), Penha
Alencar, previa que a votação seria favorável à continuidade da greve,
já que ainda não houve proposta oficial do Governo. Os professores
querem que o piso nacional e o reajuste sejam implantados dentro do
Plano de Cargos e Carreiras atual.

Segundo nota da assessoria da Secretaria Estadual de Educação (Seduc),
o Governo propôs uma reunião de trabalho sobre a revisão desse plano.
Sobre a progressão horizontal, que institui acréscimo de 5% no
salário, a Seduc afirma que será efetivada em julho. Em resposta ao
pedido de concurso, a secretaria declarou que a etapa atual é de
formalização por portaria. O edital tem previsão de lançamento em 30
de junho e dispõe de 4 mil vagas. O número de professores temporários,
atualmente, é de 10.046, segundo a Apeoc.

A presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação
(Sindiute), Gardênia Baima, avalia o andamento das negociações,
especialmente sobre o reajuste, com insatisfação. “A Prefeitura e o
Governo não podem ‘se fechar na Copa’ (do Mundo de 2014) e deixar de
negociar o que atinge todo o Estado”. Gardênia afirma que o
comprometimento do semestre não é de responsabilidade dos professores
grevistas, e sim dos governos.

O ouvidor-geral do Município, Marcelo Fragozo, adiantou que a situação
está sendo negociada pela comissão de Educação da Câmara e o líder do
Governo e por representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Fragozo entende que o reajuste de 19,2% não é viável: “Não condiz com
a realidade de crise financeira”.

Fonte: http://www.opovo.com.br/opovo/fortaleza/882886.html

Crise na educação provoca dia de protestos

05/06/2009 - 0h33m

*Da Redação, com informações do BATV
redacao@portalibahia.com.br

foto: tv bahia
Na Universidade de Feira de Santana, 10 mil alunos ficaram sem aulas

Uma quinta-feira (4) de greve e manifestações por causa da crise na
educação pública da Bahia. Alunos de escolas estaduais fecharam ruas
no interior e na capital. Já nas universidades estaduais, teve
paralisação de 24 horas e protesto em Salvador. A contratação de
professores é a principal reivindicação.


Servidores municipais fecham a Rótula do Abacaxi
Professores da Uneb e Uesb fazem aula pública

O protesto foi em frente à sede da Governadoria, no Centro
Administrativo da Bahia. Eles reclamam do corte no orçamento das
universidades e também da falta de professores.

Por causa da paralisação, na Universidade Estadual de Feira de
Santana, dez mil alunos ficaram sem aulas. Na região sudoeste, que
abrange Vitória da Conquista, Jequié e Itapetinga, foram 7.300
estudantes afetados pela paralisação.

Em Ilhéus, seis mil alunos da Universidade Estadual de Santa Cruz
também não tiveram aula. A greve de 24 horas atingiu ainda a
Universidade Estadual da Bahia, em Salvador.

‘Todas as universidades precisam de professores. Houve corte de verbas
através da proibição de que, por exemplo, os professores ascendam na
carreira’, diz Maria Soares, coordenadora da Associação de
Professores.

A Secretaria Estadual de Educação nega o corte no orçamento e diz que
deve fazer um concurso para contratação de professores. ‘Somente esse
ano, a Uneb está fazendo uma seleção pública de 200 docentes. Foi
realizado um concurso público para 250 professores no ano passado e,
neste momento, a Secretaria de Administração estuda a possibilidade da
realização de um outro grande concurso’, afirma Gelcivânia Mota, da
Coordenação de Educação Superior da Secretaria Estadual de Educação.

Colégios - A falta de professores também foi um motivo de protesto em
escolas estaduais. Alunos e professores de dois colégios em Feira de
Santana fecharam uma rua por duas horas.

Em Salvador, alunos de uma escola estadual também interromperam o
trânsito. O clima ficou tenso quando um motorista se desentendeu com
os estudantes.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia diz que faltam dez
mil professores em todo o estado, principalmente na área de ciências
exatas, como Física.

Para os estudantes, prejuízo e preocupação. ‘Às vezes não tem aula a
manhã toda por falta de professor’, conta a estudante Ana Santos.

Professores da USP devem iniciar greve nesta sexta

05/06/2009 - 02h58 Publicidade da *Folha Online*

Os professores da USP (Universidade de São Paulo) decidiram iniciar greve
nesta sexta-feira, um mês após o início da paralisação dos funcionários da
universidade por reajustes salariais. Após reunião extraordinária
realizada
nesta quinta, os docentes decidiram cruzar os braços como forma de
pressionar o Cruesp (conselho de reitores da USP) para negociar os
aumentos.


Reportagem da *Folha* informa que os docentes só optaram pela greve para
protestar contra a entrada da Polícia Militar no campus, nesta semana. Na
segunda-feira, 150 policiais militares entraram na universidade para
cumprir
um mandado de reintegração de posse pedido à Justiça pela reitora Suely
Vilela.

Funcionários fechavam, desde a semana passada, a reitoria da USP. Outros
seis prédios também estavam bloqueados desde o começo de maio. O grupo
pede reajuste
salarial de
17%,
além da incorporação de R$ 200, enquanto o Cruesp propôs dar aumento de
6,05%.

Os professores defendem um aumento de
10%nos
seus salários, além de reposição inflacionária referente aos últimos 12
meses, segundo a Adusp (Associação dos Docentes da Universidade de São
Paulo).

As negociações entre os sindicatos e a universidade foram suspensas no dia
25 ,
quando um grupo de estudantes ocupou a reitoria ao tentar participar das
reuniões.

Por meio de nota, o Cruesp afirma que só voltará a negociar após o fim das
greves. Já os professores, alunos e funcionários afirmam que só vão ceder
quando a PM sair do campus --onde permanece desde terça.

À *Folha*, a USP afirmou que a entrada da polícia no campus foi uma
decisão da Justiça, e que os policiais só retornaram porque os grevistas
descumpriram determinação judicial ao voltar a fechar prédios.

Com *Folha de S.Paulo*

Professores param nas quatro universidades estaduais

A TARDE On Line


As quatro universidades estaduais da Bahia amanheceram sem aulas nesta
quinta-feira, 4, por conta da paralisação dos professores por 24
horas. O protesto atinge cerca de 60 mil alunos da Universidade do
Estado da Bahia (Uneb), Universidade Estadual de Feira de Santana
(Uefs), Universidade Estadual do Sudoeste (Uesb) e Universidade
Estadual de Santa Cruz (Uesc).


A categoria protesta contra o que classificam como "medidas
restritivas". Entre as reclamações estão falta de professores em
alguns cursos e corte de verba. As quatro universidades têm cinco mil
professores e técnicos administrativos.


Nesta manhã, o movimento foi fraco nas instituições. Em Feira de
Santana, os docentes fizeram planfletagem e seguem para Salvador, onde
participam, à tarde, de uma manifestação no estacionamento da
Governadoria do Estado no CAB. Os professores pretendem fazer uma aula
pública e discursos em carro de som.
-
Fonte : http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=1160059

Docentes da Unesp discutem greve

03/06/2009
Luiz Beltramin


Após uma semana de paralisação dos funcionários da Universidade
Estadual Paulista (Unesp) de Bauru, agora é a vez de professores
analisaram a possibilidade de iniciar greve nos próximos dias.

O JC não conseguiu localizar a diretoria da Associação dos Docentes da
Unesp (Adunesp), mas apurou que haverá assembléia para definir se a
categoria se junta ou não aos servidores na reivindicação de reajuste
salarial.

O JC apurou que professores já recebem e-mails da Adunesp convocando
para a assembléia, que poderá ser realizada na próxima segunda-feira.
Além da greve dos servidores e possibilidade de paralisação dos
professores da Unesp, funcionários estaduais de diferentes ramos de
atuação devem se reunir sábado de manhã em frente à Câmara Municipal
para um ato público encabeçado pelo Comitê de Luta Pela Educação
Pública.

Entre os convocados para a iniciativa, frisa Osmar Brito, membro do
comitê, figuram também professores da rede estadual e funcionários do
Departamento de Estradas de Rodagem (DER), categorias que, apesar de
não estarem em greve, discutiriam a possibilidade de paralisação para
reivindicar melhorias. “Nos reuniremos às 10h e em seguida, sairemos
em passeata”, antecipa Brito.

Por meio de mensagem eletrônica enviada à Redação, o Conselho de
Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo (Cruesp) contestou a
afirmação dada por João Chaves, presidente da Adunesp, ao JC, na
semana passada, de que alunos e representantes da categoria teriam
sido barrados em tentativa de negociação.

Na nota, assinada pelo reitor Herman Jacobus Cornelis Voorwald, o
conselho afirma que a recusa em participar da reunião teria partido do
“Fórum das Seis” (entidade que reúne representantes de funcionários e
professores das três universidades estaduais).

“Não houve restrições à participação de representantes discentes. O
que houve foi a tentativa primária de forçar os três reitores do
Cruesp a reconhecerem como representante sindical um ex-funcionário da
USP, demitido após a conclusão de processo administrativo”, argumenta
o conselho.

Fonte : http://www.jcnet.com.br/editorias/detalhe_economia.php?codigo=158006

quarta-feira, 3 de junho de 2009

FUNCIONÁRIOS DA USP QUEREM UNIFICAR MOVIMENTO DE GREVE COM PROFESSORES DE SP

02/06/2009 - 11h48
Funcionários da USP querem unificar movimento de greve com professores de SP
Ana Okada
Em São Paulo

Os funcionários da USP (Universidade de São Paulo) querem unificar o movimento de greve com os professores estaduais de São Paulo, que têm paralisação programada para amanhã (3). A intenção é fortalecer ambas as manifestações.A decisão foi tomada em assembleia da categoria na manhã desta terça (2) em frente à reitoria da USP.

· Veja fotos da ação da PM na USP
· Imagens do piquete dos funcionários no dia 27
· Alunos invadem reitoria; veja fotos

Na reunião, os manifestantes resolveram que irão bloquear a entrada principal da USP em evento que ficou denominado "Trancaço" na próxima quinta (4). "Queremos envolver outros setores no movimento", disse Magno de Carvalho, diretor de comunicação do Sintusp.
Os grevistas votaram ainda pela manutenção da greve por tempo indeterminado e pela continuidade dos piquetes, que pretendem impedir que outros trabalhadores acessem seus locais de trabalho.
"Se a polícia vier [ontem, a PM garantiu a reintegração de posse da reitoria], nós não vamos enfrentar, mas queremos manter os prédios fechados até o final da greve", disse Magno.

Adesão

Segundo o Sintusp, o sindicato dos funcionários, entre 65% e 70% dos trabalhadores estão paralisados.
"Os campi de Piracicaba, Ribeirão Preto e São Carlos estão totalmente parados", diz Magno.
Os trabalhadores listam os prédios fechados na Cidade Universitária. São eles: o bandejão central, a antiga reitoria, a Química, o Cepeusp (centro de esportes), o MAC (Museu de Arte Contemporânea), o MAE (Museu de Arqueologia e Etnologia), a creche oeste e a Coseas (Coordenadoria de Assistência Social).
Já a assessoria de imprensa da universidade divulga índice de 10%

Em Pernanbuco, professores particulares estão em greve!

Professor particular está em greve
Publicado em 02.06.2009, às 02h20 Por Cidades/ JC

http://jc.uol.com.br/canal/educacao/noticia/2009/06/02/professor-particular-esta-em-greve-189338.php

Professores estaduais de São Paulo decidem entrar em greve

30/05/2009 - 09h08 - PUBLICIDADE DA FOLHA
Professores estaduais de São Paulo decidem entrar em greve

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u574148.shtml

REITORIA DA USP E GOVERNO SERRA MANDAM POLÍCIA CONTRA A GREVE DE TRABALHADORES

Na madrugada de 01 de junho os trabalhadores da USP, sofreram mais um ato de repressão inadmissível. A universidade amanheceu completamente sitiada pela polícia. Em cada unidade da universidade havia pelo menos uma viatura, e em frente ao prédio da reitoria havia uma concentração de dezenas de policiais. Os policiais estavam com uma atitude provocativa frente aos trabalhadores, arrancando as faixas dos grevistas, buscando abertamente causar incidentes. Isso se dá justamente após a reitoria, apoiada pelo governo do estado, ter suspendido as negociações com os trabalhadores de maneira completamente arbitrária.

Os trabalhadores da USP estam em greve desde o dia 5 de maio por aumento de salário, em defesa de 5 mil trabalhadores que tem seus postos de trabalho ameaçados, pelas demandas do hospital universitário, e outras pautas específicas, e pela reintegração de Claudionor Brandão, diretor do SINTUSP demitido. A demissão de Claudionor Brandão é produto da perseguição política aos trabalhadores e ao sindicato, protagonizada pela reitoria e pelo governo Serra. Trata-se de uma política marcada pela prática anti-sindical e anti-democrática que abre um gravíssimo precedente para todos os trabalhadores brasileiros. Não podemos permitir que os trabalhadores da USP e sua legítima mobilização em defesa da democracia na universidade sofram esta coerção policial.

Todos os meios de comunicação, ativistas dos direitos humanos, sindicatos, organizações políticas, estudantes e integrantes dos movimentos sociais estão sendo chamados a se unirem e impedirem esta ofensiva, que é parte da escandalosa criminalização dos movimentos sociais, prática que tem se generalizado pelo país. Chamaram todos a enviarem moções de repudio para a reitoria da USP, exigindo a retirada imediata dos efetivos policiais, e a se concentrarem na frente da reitoria, e cercar de solidariedade os trabalhadores da USP em greve há 29 dias.

Claudionor Brandão
Comando de Greve da USP

E-mail do SINTUSP para moções de apoio: sintusp@sintusp. org.br
E-mail da reitoria da USP para envio de moções de repúdio: gr@usp.br --

NOTÍCIAS E TEXTOS:
http://www.adital.org.br
http://www.agenciacartamaior.com.br
http://www.brasildefato.com.br
http://www.correiodacidadania.com.br
http://www.midiaindependente.org
http://www.radioagencianp.com.br